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«Não se deve querer fazer uma vez mais aquilo que a Natureza já fez perfeito. Não se deve querer parecer verdadeiro pela imitação das coisas.»
George Braque in «Cahiers de G. Braque»

sábado, 14 de dezembro de 2019

Gorreana

Raras são as vezes em que vamos à Gorreana e não tomarmos um chazinho. Desta vez (e já lá vai algum tempo) fomos à descoberta da morfologia. O relevo é determinado pela cultura do chá que vai modelando a paisagem e ao mesmo tempo dá-lhe um colorido especial. A paisagem é única, dinâmica e envolvente, isso deve-se também à luz que se reflete. Recordo-me de visitar esta zona pela primeira vez com a Ana Mafra, Filipe Franco e Maria José Cavaco, não consegui esconder o deslumbramento que ainda hoje me toca, sobretudo quando a luz se pronuncia em alto contraste e os verdes se desmultiplicam infinitamente.
Estes registos resultam de uma das primeiras abordagens que fiz daquele lado da plantação, geralmente adoto outro ponto de vista... hoje penso que poderia ter desconstruído «a paisagem», mas todos percorremos os nossos trilhos. Acredito que um dia olharei para este lugar com outros olhos, com olhos de ver.


(Lápis de cor, caneta califráfica, grafite e aguarela )                                                                                                                                     «insitu»          

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