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«Não se deve querer fazer uma vez mais aquilo que a Natureza já fez perfeito. Não se deve querer parecer verdadeiro pela imitação das coisas.»
George Braque in «Cahiers de G. Braque»

quinta-feira, 10 de maio de 2018

Porta Regral e TE DEUM [5 de maio]

À Porta Regral justapunha-se um tapete -púrpura- de pétalas de rosa. As relações cromáticas pareceram-me perfeitas, com nuances de solenidade e poesia. O verde e a paleta floral quebravam a monocromia do espaço que parecia não ter a dimensão adequada ao número de pessoas que ali se encontravam e que aguardavam expectantes pelo vislumbre da imagem. Fiquei em frente à porta com a Celeste Vaz Ferreira, e como todos os outros, à espera. Desenhámos a envolvência para que conseguíssemos introduzir a imagem quando a porta abrisse. Fiz diversas tentativas frustradas (...) depois, foi tudo muito rápido. Deixei de ver fosse o que fosse, «choveram» sacerdotes e o pátio tornou-se muito pequeno e apertado. Atrapalhei-me e em desespero soltei um: «ai que não vejo nada» que pelos vistos se ouviu. Um Padre desviou-se (gentilmente) cedendo-me temporariamente o seu lugar. Isso permitiu-me sugerir a imagem no andor.

O Te Deum é um hino cristão, usado na liturgia católica, foi cantado com veemência pelo Conservatório Regional de Ponta Delgada.
(Caneta caligráfica, aguarela, lápis de cor, grafite e carimbo)                                                «in situ  

2 comentários:

Celeste Vaz Ferreira disse...

Texto e desenhos de uma enorme sensibilidade.
Sinto uma imensa gratidão por ter podido ter estado ao lado da Alexandra.

Alexandra Baptista disse...

Querida Celeste, foi muito bom tê-la a meu lado. Abraço.