Poema do coração de António Gedeão de 1967
(cartão escolhido pelo Daniel durante a proposta de actividade da Carolina Ferraz, dinamizadora do encontro na EXPOLAB)
Curioso o coração.
Comprava corações de porco para desenhar, fotografar, congelava, descongelava, percebia as suas diferentes texturas, os seus compartimentos, sempre o vi como uma das mais belas formas naturais. A sua complexidade e a sua importância deixaram-me pela primeira vez sem palavras. Tudo continua a girar à sua volta. O seu valor e tudo o que a sua essência representa permite que a humanidade sobreviva e viva. Real ou Figurativo, o Coração neste poema é definido recorrendo a uma imagem científica, simbólica e muita humana. Gostei da coincidência.
Palheta de Saxofone Alto
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