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«Não se deve querer fazer uma vez mais aquilo que a Natureza já fez perfeito. Não se deve querer parecer verdadeiro pela imitação das coisas.»
George Braque in «Cahiers de G. Braque»

segunda-feira, 12 de novembro de 2018

41º Encontro dos USk Açores, EXPOLAB






Poema do coração de António Gedeão de 1967
(cartão escolhido pelo Daniel durante a proposta de actividade da Carolina Ferraz, dinamizadora do encontro na EXPOLAB)

Curioso o coração. 
Comprava corações de porco para desenhar, fotografar, congelava, descongelava, percebia as suas diferentes texturas, os seus compartimentos, sempre o vi como uma das mais belas formas naturais. A sua complexidade e a sua importância deixaram-me pela primeira vez sem palavras. Tudo continua a girar à sua volta. O seu valor e tudo o que a sua essência representa permite que a humanidade sobreviva e viva. Real ou Figurativo, o Coração neste poema é definido recorrendo a uma imagem científica, simbólica e muita humana. Gostei da coincidência.



Palheta de Saxofone Alto

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