a minha mãe, que já se foi, apesar de não ver, dedicava-lhe todos os meus rabiscos. tantas vezes saía de casa dizendo:
- mãe, vou rabiscar!
- vai, meu filho. logo quero vê-los!
ontem, saí de casa pelas 15 horas. não disse a ninguém para onde ia e ao que ia. mas na minha memória ecoava "...vai, meu filho. logo quero vê-los..."
pois é, eu, hoje, não tenho mãe viva. mas tenho-a sempre comigo. e será sempre para ela que desenho.
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