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«Não se deve querer fazer uma vez mais aquilo que a Natureza já fez perfeito. Não se deve querer parecer verdadeiro pela imitação das coisas.»
George Braque in «Cahiers de G. Braque»

segunda-feira, 24 de junho de 2024

Cavalhadas 2024

 


Origem

«A tradição das Cavalhadas de São Pedro surgiu por volta de 1563, após a erupção do vulcão Pico do Sapateiro (atualmente denominado Pico Queimado). Esta erupção, embora inicialmente caracterizada por uma explosividade moderada, apresentou escoadas lávicas que soterraram grande parte da freguesia da Ribeira Seca. Porém, a igreja de São Pedro e a imagem do padroeiro escaparam ilesas e, consequentemente, a população decidiu criar esta tradição como forma de agradecimento ao santo.

Cavalhadas

As cavalgadas percorrem as ruas da cidade da Ribeira Grande, parando em determinados locais onde são proferidos discursos do Rei e lidos versos pelos lanceiros.
Ao longo deste percurso, as marchas assumem uma formação específica, em que os cavaleiros, com os seus diferentes papéis, desempenham diferentes funções. Neste grupo de homens vestidos com roupas brancas decoradas com flores diversas e chapéus pretos, também ornamentados, podemos destacar o Rei ou “Maioral” (destacando-se pela barba branca que usa), os seus 2 lanceiros e, entre as restantes dezenas de cavaleiros, há 3 corneteiros. No final desta formação, existem outros 2 lanceiros.
As cavalgadas iniciam-se no Solar de Mafoma, onde os cavaleiros são avaliados em fatores como postura, ornamentação dos seus trajes, entre outros.
Daqui partem para a igreja de São Pedro, onde darão 7 voltas à sua volta (7 dons do Espírito Santo) e depois o Rei fará um discurso diante dela. Seguindo o percurso, a marcha seguirá até à Câmara Municipal da Ribeira Grande onde dará 3 voltas ao Jardim Municipal, em referência à Santíssima Trindade (Pai, ​​Filho e Espírito Santo).
Depois, a marcha percorrerá as ruas da cidade, regressando eventualmente ao Solar de Mafoma.»

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