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--------------------------------* OS DESENHOS DESTE BLOGUE RESULTAM DA OBSERVAÇÃO DIRETA E FORAM FEITOS NO LOCAL *

«Não se deve querer fazer uma vez mais aquilo que a Natureza já fez perfeito. Não se deve querer parecer verdadeiro pela imitação das coisas.»
George Braque in «Cahiers de G. Braque»

quarta-feira, 1 de abril de 2020

#09 - da minha janela avisto

Deixo aqui a resposta ao desafio, da minha janela avisto - do longe para o perto - o mar no horizonte, o topo dos guindastes na doca, a cabeceira da pista do aeroporto, a Madruga, o monte da Castanheira, as araucárias do Jardim António Borges, a minha rua e o meu quintal, que me possibilita vaguear e arejar sem que me sinta completamente refém deste estado de emergência que todos vivenciamos. Hoje comecei por desenhar o meu jovem e envasado dragoeiro, a figueira e uma ficus (qualquer coisa),que fazem parte do meu quintal. Eu comecei o desafio muito tarde e depois de ter feito uma série de experiências (com outras árvores), subi ao terraço e desenhei a cidade dormindo emersa num silêncio incomum. 

3 comentários:

vanessa disse...

adoro esta simplicidade. as linhas, as cores...enfim, apenas o que baste.

Margarida Andrade disse...

Sente-se a quietude do último desenho. Gosto muito.
Para quem não tem a oportunidade de disfrutar de um quintal ou jardim agora, como eu, sabe bem ver desenhos como estes :)

Júlia Furtado disse...

Muito bonito o azul :)