Há 10 anos que participo no (a)Riscar o Património, sendo anfitriã em São Miguel. Este ano, deixei tudo organizado e contei com a Kateryna Kondratyeva, Carla Anita Botelho e com a bela equipa do Museu para garantir que todos se sentiriam apoiados, no registo da arte bonecreira, no Convento de Santo António, na Lagoa.
Já em Machico, ao fazer o reconhecimento do local onde o Quintet’Antero vai tocar amanhã fui chamada à atenção para o encontro urbansketchers, em cartaz, que estava a ter início naquele local. Não pensei duas vezes, subi as escadas do Forte de Nossa Senhora do Amparo e depois de me apresentar comecei a desenhar.
O Património Vivo foi o tema europeu definido para as Jornadas Europeias do Património de 2023. “O tema pretende explorar as práticas, lugares e objetos que hoje fazem parte do nosso património cultural e têm sido transmitidos de geração em geração adaptando-se, mas continuando vivos e constantemente recriados por comunidades e grupos, ajustando-se às suas culturas em mudança, às paisagens e aos lugares que habitam.
Património Vivo estabelece ligações entre reconhecer, salvaguardar e promover bens do património cultural imaterial, bem como transmiti-los às gerações futuras num mundo em rápida mudança. Ele aborda tanto o património em si, como os meios pelos quais o usamos hoje, para responder às necessidades atuais. O Património Vivo, no que se refere à qualidade de vida no tempo presente, é enformado pelo passado e molda a vida cultural atual.”
A concentração do evento (a) Riscar o Património foi no Forte da Nossa Senhora do Amparo, na bonita cidade de Machico, pelas 10:00 horas, com o termino às 17:00 integrado no Madeira Art Fest. Fizemos uma pausa para o almoço e voltamos à tarde para mais uns traços.
Gostei muito do ambiente e do grupo, obrigada.
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