
depende do interesse e da disponibilidade dos Inscritos.
À semelhança do desenhar com… esta sessão consiste numa conversa informal - em Livestream - sobre a prática do desenho.
Nesta 35ª sessão convidamos a Ana Margarida Carvalho
para nos falar da sua abordagem e a desafiar-nos a desenhar - no/ num local - de acordo com o seu modo de ver.
A conversa apresentada em direto aqui no facebook será partilhada no nosso blogue e canal de Youtube.
Instagram: https://www.instagram.com/carvalho.anamargarida/
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Encontro no Estaleiro com a actuação do Grupo da Escola de Música de Rabo de Peixe; 25 de abril de 2023
Comecei por colocar a morada no GPS, e fui parar à rua da inocência, perto da polícia. Perguntamos aos moradores sobre o local e um senhor velhinho não sabia onde ficava. Através do contato com a Alexandra lá fui parar à Canada de Dorna, perto do mar. O Estaleiro ficava nuns edifícios velhos, onde se encontrava um amontoado de carros. Quando entrei vi várias pessoas a ouvir e a assistir o espetáculo, com um senhor na entrada. Entretanto fiz um desenho composto pelos músicos ao centro, as pessoas a assistir próximas de mim e no fundo os urban a desenhar. Tinha os procurado, mas só quando dediquei-me ao desenho é que os identifiquei. Foi um bom momento, entre música e sketch, apesar da minha curta presença. No final, cruzei-me com o pessoal e vim com a Anita, contando-lhe a minha aventura nas canadas. Foi mesmo entre ruas e canadas.
Quando cheguei, atrasada uma hora, já tinha acabado a apresentação. A Anita contou-me me que conheceram os vários compartimentos e salas do edifício e que tinham referido o facto de ser o lugar onde surgiu a primeira igreja de todas em São Miguel. Não sabem se reconstruíram, no local, a actual igreja ou se a ampliaram. Eu mal entrei, senti logo o lado sagrado. Um sítio onde se reúnem pessoas movidas por crenças e devoção. Não costumo ir às igrejas, a não ser em ocasiões muito particulares. A casa do senhor. Não vou entrar em crenças e descrenças, contudo quando entro associo a uma aura. Hoje tivemos lá de uma forma muito diferente. No início tentava manter o silêncio por sinal de respeito, mas depois já estava mais à vontade, conversando nos bancos da frente próximo do altar. Prende me sempre os quadros e esculturas presentes nesses sítios, gosto de olhar para elas, ver as emoções figuradas. Parecem sempre muito humanas. Inicialmente desenhei o Cristo com a Cruz por causa disso penso eu. Parecia que era uma personagem e depois fui para fora, profanamente. No exterior desenhei a fachada. A verdade é que fui porque quis fumar depois do primeiro desenho, mas logo pensei estou aqui, vou desenhar-la. Frente à igreja tem uma vista maravilhosa. Não conhecia aquele lugar. Tem uma baía, onde o mar estava com grandes ondas, e na costa um jardim que de longe parecia que tinha um parque para crianças. Ao longo da mesma pode se percorrer tanto a pé como de carro.
A rua que vai dar para a igreja tem árvores, ao longo dela que fazem um gênero de arco, e no fundo os romeiros pintados. Tenho quase a certeza que são do pintor Vítor Almeida. Casas de várias cores todas juntas umas às outras, sem jardins na frente delas, as típicas ruas micaelenses.
Ainda, vi caras conhecidas do grupo. Convivi uma nica com a Anita, como dito acima. Ainda estou a conhecê-la. Revi a Professora, a Mestre e motivadora. O Pedro e a Cristina, casal que está sempre junto e que participa sempre que pode. E entre outras pessoas, ainda falei com a Anne. Nunca tinha estado com ela nos Urban. Só tinha falado uma vez com ela, devido ao trabalho, fora do grupo. Foi fixe também.
Em fim, em geral, foi isso, num sábado de nevoeiro e chuva:
"Março - de manhã, focinho de cão; de tarde, sol de verão. Abril - águas mil", parafraseando com o meu pai, na ida para o encontro. Aqui fica um ditado popular dito por ele.
Inauguração - ENCONTRO USKA de Desenho em Caderno
5 de maio (6ª feira) - 18h30
A exposição surgiu no âmbito de uma parceria entre os Urban Sketchers Azores e o Centro de Artesanato e Design dos Açores (CADA), vindo acolher um trabalho de 2018 que contou com o esforço e dedicação de muitos Sketchers, a reportagem das Festas do SS Santo Cristo dos Milagres, através de desenhos in situ e em caderno, resultando no livro editado pelas Letras Lavadas: Senhor Santo Cristo dos Milagres, Desenhos da festa.
Na exposição encontrarão não só trabalhos de diversos artesãos das nossas ilhas, com destaque para os registos, e incluindo um do acervo do Museu Carlos Machado pelo seu valor simbólico e histórico, como os nossos desenhos e livro a cima referido, contribuindo com o seu lado pedagógico e documental.
Visitem e estão todos
convidados para o Encontro de Desenho em Caderno, com o qual vamos inaugurar a
amostra, no dia 5 de maio (6ª feira) às 18h30.
CONVITE
No âmbito do projeto Por Entre Ruas e Canadas, no dia 25 de abril - dia da Elevação de Rabo de Peixe a Vila - os UrbanSketchers Açores, farão uma reportagem gráfica de um evento que integra, pelas 11:30h, um concerto da Escola da Música de Rabo de Peixe no Estaleiro da Canada da Dora em Rabo de Peixe.
Nesta 34ª sessão convidamos o Filipe Botelho para nos falar da sua abordagem e a desafiar-nos a desenhar - no/ num local - de acordo com o seu modo de ver.
A conversa será apresentada em direto no facebook e será partilhada no nosso blogue e canal de Youtube.
Filipe Botelho: https://www.instagram.com/arquitetofilipebotelho/?igshid=YmMyMTA2M2Y%3D
#uskazores
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O Teatro Do Frio e o Tremor juntaram-se a professores e alunos da Escola Secundária Antero De Quental e convocam habitantes de Ponta Delgada e São Miguel a participar na transformação de um espaço da cidade!
O Quiosque em frente ao «Liceu» foi palco de uma cocriação com a comunidade durante o festival Tremor.
São Miguel respondeu com eficácia e empenho ao apelo: «Traz a tua planta. Juntos construímos uma Selva Coragem». Durante esta semana de março, foram acolhidas a maior parte das plantas que permitiram a criação de «uma selva de todos para todos». Emprestaram-se vasos pequenos, grandes, médios. Suculentas, com e sem flor. Vasos de quem confiou uma planta que tinha por casa. Esta bio Instalação, da responsabilidade do coletivo Teatro do Frio, deu origem a um lugar de contemplação e imaginação.
«Enfocando o encontro entre indivíduos, esta versão do Selva Coragem no Quiosque apelou à suspensão, à escuta e à contemplação do que de vital pulsa desde o interior da vida envasada. Vislumbrar no dentro do dentro da artificialidade a fissura, a respiração, a potência e a possibilidade de ser Vivo.»
A Bio instalação foi visitada, diariamente, até ao dia 1 de abril, entre as 12h e as 22h.
Na sexta-feira, dia 31, às 20h, organizou-se, de forma espontânea, um encontro no Quiosque, de exploração do espaço, para desenhar, fotografar, ler, olhar, ouvir ou até para estar. Neste encontro, de natureza intimista, estiveram com o Teatro do Frio visitantes diversos, os alunos de Artes Visuais da Escola Secundária Antero de Quental, os UrbanSketchers Açores e Inger Hannisdal, violinista e compositora norueguesa, num exercício de improviso, marcando de forma indelével aquele momento de verdadeira partilha.