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«Não se deve querer fazer uma vez mais aquilo que a Natureza já fez perfeito. Não se deve querer parecer verdadeiro pela imitação das coisas.»
George Braque in «Cahiers de G. Braque»

sexta-feira, 2 de janeiro de 2015

6º USK_ Açores_ #5

O Corredor da sala/ Biblioteca José do Canto (penso que se chamava assim!?) foi-nos mostrando diversos bustos e claro, lá estava também, o de Anthero de Quental... este último deu-me mais luta sobretudo porque ainda estava em fase de «aquecimento»...


















                                                                                                                    A UM POETA

Tu que dormes, espírito sereno, 
Posto à sombra dos cedros seculares,
 Como um levita à sombra dos altares, 
Longe da luta e do fragor terreno, 

Acorda! é tempo! O sol, já alto e pleno, 
Afugentou as larvas tumulares... 
Para surgir do seio desses mares, 
Um mundo novo espera só um aceno... 

 Escuta! é a grande voz das multidões! 
São teus irmãos, que se erguem! são canções... 
Mas de guerra... e são vozes de rebate! 

 Ergue-te, pois, soldado do Futuro, 
E dos raios de luz do sonho puro, 
Sonhador, faze espada de combate!  
Antero de Quental


(Canetas Artline 200 Fine 0.4 e Pilot G-TEC-C4 e água)                                                                                     | «in situ» |

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