A Sociedade de Industriais Agrícolas Açorianas, mais conhecida por SINAGA, foi o local escolhido para esta edição do (a) Riscar o Património em São Miguel, nos Açores.
A SINAGA fica localizada na cidade de Ponta Delgada e é actualmente a mais antiga produtora de açúcar, contribuindo, de forma ativa, para o crescimento sustentado da economia dos Açores. Surgiu em 1884, altura em que São Miguel atravessava a «crise da laranja», orientando a sua atividade para a batata-doce, como economia alternativa e mais tarde, foi introduzida a uma nova cultura na Região, a beterraba. Da sua raiz extrai-se o açúcar (sacarose).
A fábrica do açúcar é uma industria sazonal, que apenas trabalha de 50 a 80 dias por ano, em regime contínuo de três turnos, durante 24 horas por dia. Nesta altura encontra-se «desmantelada», a preparar-se para a próxima época.
À entrada, deparamo-nos com um elemento representativo desta indústria: uma Beterraba em grande formato.
Nesta nossa jornada (entre muitas das Europeias do Património) acedemos -apenas- às zonas de lavagem e difusão da beterraba. Não nos foi possibilitada a entrada no núcleo museológico onde poderíamos ter compreendido todo o ciclo de produção (depuração do suco, evaporação, cristalização e centrifugação, até a secagem, embalagem, empacotamento e armazenamento do produto). Ainda assim, o exterior deu-nos imenso trabalho. O local é «exigente» e desafiador.
Fomos 31 pessoas a (a) Riscar -entusiasticamente - aqui nos Açores, obrigada a todos os que apareceram e também à D. Claúdia Pereira que nos contextualizou e acompanhou mostrando o recinto com simpatia e grande disponibilidade!
Aqui deixo alguns dos meus desenhos:
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