As Celebrações do Divino Espírito Santo nos Açores são vistas como um elemento unificador do povo açoriano, sendo, por isso, consideradas como um dos maiores expoentes do arquipélago dos Açores, afirmando-se como um atrativo para as comunidades emigrantes. Desde o início do povoamento dos Açores que o culto do Espírito Santo foi introduzido, pelos nobres que acompanhavam o donatário, implementando-se confrarias responsáveis pela realização dos bodos e das coroações nas ilhas de Santa Maria, São Miguel, Terceira e Faial, já que foram as primeiras a serem povoadas. Sendo assim, as Festividades do Divino Espírito são de origem aristocrática e não popular. Posteriormente, os capitães do donatário tiveram um papel muito importante na dinamização do culto do Espírito Santo nos Açores, reforçando a origem nobre do culto. Segundo Gaspar Frutuoso, assim que os colonizadores chegaram a Santa Maria, o primeiro gesto que fizeram foi a celebração de uma missa em honra do Divino Espírito Santo na fajã do Espírito Santo. Atualmente, continua-se a ver a influência do Espírito Santo na vida dos açorianos, não só pelas festas, mas também pela toponímia que imortaliza a glória do Divino.
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